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Quem é aluno de jornalismo, sabe que no decorrer do curso devemos nos compromissar
primeiramente com a ética. Ou seja, como sempre dizem os sábios professores: " A credibilidade é em primeiro lugar".
Lamentavelmente vimos um dos maiores erros já cometidos pela imprensa brasileira. O caso da Jovem de 26 anos, Paula Oliveira, que afirmou ter sido atacada por neonazistas em uma estação de trem de Atettbach, na Suíça, e que estava grávida de gêmios e teria perdido os bebês.
A imprensa brasileira divulgou em todo o país o fato, sem ao menos recorrer aos princípios básicos do jornalismo, que são a apuração da informação, fonte e veracidade. E se pôs a afirmar que a jovem teria sido sim atacada e que o país em que estava deveria ser responsável por tal fato.
Nós brasileiros somos reconhecidas no mundo inteiro como pessoas mais sensíveis e emotivas. Portanto a imprensa brasileira abraçou o fato como que uma mãe abraça um filho ofendido na escola, sem ao menos saber o porque, se ele mente ou não! E declarou aos quatros cantos: " coitada da pobre moça !". Que como hoje, já podemos confirmar que, trata-se de uma pessoa que tem uma certa "queda" pela mentira e que ainda sofre de uma doença chamada Lúpus, que entre muitos sintomas encontramos o delírio.
Nós como alunos, podemos tirar dessa história um grande aprendizado. Para que, o que vemos dentro de sala seja colocado em prática em nosso trabalho. Resultando assim, quem sabe, uma nova geração de jornalistas comprometidos com a veracidade, trabalhando com ética e preocupação em apurar.
Seja como for, a imprensa não irá reconhecer o próprio erro, mas sim fazer retrancas afirmando que " Foi descoberto que Paula mentia". Cabe a nós, estudantes, mudarmos esse conceito de descomprometimento, no qual é visto hoje na imprensa brasileira.
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