segunda-feira, 27 de abril de 2009

Twittando Twitteiros !!!



O Twitter é a grande novidade do momento. Em quantidade de usuários, já é superior ao Orkut. Pra quem não sabe o que é, ou como funciona, vale a pena conferir. Trata-se de uma rede social, que permite que os usuários façam atualizações pessoais, com textos curtos, de até 140 caracteres. Ainda possui ferramentas para a postagem de vídeos, transmissões ao vivo, jogos, competições, etc.

É o grande fenômeno de público fundado pela Obvious Corp. em São Francisco, em 2006. Com muita imaginação, os chamados "Twitteiros" postam todo tipo de assunto ou comentário. Qualquer novidade, assunto relevante ou não, ou até mesmo desabafos invadem as telas todos os dias, com milhares de pequenos textos, que chegaram a um bilhão, como aconteceu em novembro do ano passado.

Muitos famosos aderiram a essa nova rede como alternativa de comunicação. Isso gerou até mesmo uma competição, na qual, por exemplo, o ator Ashton Kutcher conseguiu ganhar da CNN, na corrida pelo primeiro milhão de "Followers", ou seja, "seguidores" .

Segue a lista dos principais usuários do Twitter no mundo :

1. CNN - 450,063
2. Barack Obama - 409,322
3. Twitter - 368,408
4. Britney Spears - 345,762
5. NY Times - 291,020
6. Stephen Fry - 289,667
7. Al Gore - 281,888
8. Ashton Kutcher - 279,871
9. The Real Shaq - 270,430
10. Lance Armstrong - 270,134

O site ainda não tem a sua versão em português, mas isso não impediu que milhões de brasileiros fizessem suas contas, que hoje correspondem a 7% do total de usuários. Para fazer parte da rede basta apenas entrar no site http://www.twitter.com/ e cadastrar um endereço de e-mail com senha e começar a "Twittar".

Pra quem quiser me adicionar no twitter é só pesquisar Patty Leris.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Cobertura de seguros de automóveis nas frequentes chuvas


Existem dois tipos de seguros de automóveis. O seguro contra terceiros, o que cobre qualquer tipo de prejuízo, seja ele por acidente, roubo fenômeno da natureza, etc e o seguro total. Em relação às chuvas, granizo ou fenômeno da natureza é necessário a cobertura total.

Para que o cliente seja atendido, após ser atingido por alguns dos fenômenos da natureza, é necessário que entre em contato com a central de atendimento da seguradora e relate todo o acontecido. O atendente irá informar todo o procedimento, para que passa levar o veículo a uma oficina para reparadar o prejuízo. O valor da mesalidade referente a cobertura varia de acordo com o perfil do motorista, mas gira em torno de r$1.200 reais à vista, segundo André Batista, corretor de seguros.

Geralmente em caso de fenômeno da natureza, não são assegurados situações em que ocorrem sinistros, tais como guerras, raios e tsunamis. O prazo para a cobertura ser realizada no caso de alagamento é imediato, após a vistoria de profissionais. De acordo com a empresa HDI seguros, caso o carro seja afetado em mais de 75% do seu valor, é considerado pela seguradora como indenização integral, chamado antigamente como perda total. "Somente depois de uma avaliação precisa, podemos dar o retorno correto ao assegurado", disse Nelson Leandro, corretor da HDI Seguros.

Em casos de carros danificados com enxurradas como aconteceu próximo a Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, no campus Prado, queda de arvore e alagamentos, a cobertura entra como atuação do homem, um terceiro fator na situação. Porque nao houve por parte da Prefeitura cuidados com a limpeza das ruas, desentupimento dos bueiros ou até mesmo corte de árvores.

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

O encontro de Jesus com Pilatos

*IVAN RAFAEL BUENO


Desde o início da minha faculdade de Direito na cidade de Franca, coloco-me a escrever artigos para propalá-los. E os assuntos esquadrinhados e abordados neles sempre estiveram inerentes e presos ao mundo jurídico. Em razão de novas experiências pessoais, decidi, então, escrever algo diferente e, por conseguinte, vieram-me indagações.

O que eu poderia escrever para uma sociedade em que a maioria das pessoas valorizam o ter e menosprezam o ser? O que poderia escrever num país em que milhares de universitários são ludibriados por instituições de ensino que não reúnem as mínimas condições para funcionar? O que eu poderia escrever num país em que a televisão e a internet substituíram o papel da escola e da família e hoje são as principais formadoras do caráter de nossas crianças? O que eu poderia escrever para uma sociedade em que muitos pais estimulam seus filhos adolescentes a manter relações sexuais dentro de casa e depois esses mesmos genitores recusam-se a pagar pensão alimentícia aos netos concebidos da gravidez indesejável e irresponsável? O que se poderia escrever num país em que os noticiários trazem todos os dias à tona novos casos escabrosos e estarrecedores de pedofilia? O que se poderia escrever numa época em que igrejas funcionam como empresas? O que escrever num país em que a corrupção já acometeu e atingiu os mais altos e diferentes escalões da Administração Pública? O que poderia eu escrever para uma sociedade em que o racismo ainda existe e é dissimulado? Enfim, qual mensagem poderia ser propalada numa sociedade em que a desordem, a injustiça e a inversão de valores substituíram a ordem, a eqüidade e a honestidade?

Pela primeira vez, arredei e rechacei os temas jurídicos para dar lugar a algo que as minhas as minhas aulas de filosofia e os meus livros de direito não foram capazes de ensinar-me.
“À coup sûre” (do francês: sem dúvida alguma), sinto-me “à plaisir” (também do francês: à vontade) para falar de uma passagem bíblica na qual o mestre e salvador “Agnus Dei” (do latim: Cordeiro de Deus), antes da crucificação, disse a Pilatos: “Todo aquele que é da verdade ouve minha voz”. Diante, então, da afirmação do Cristo, perguntou-lhe o presidente: “Que é a verdade?”. Todavia, Pilatos não quis esperar a resposta de Jesus, dando-lhe as costas e determinou ainda que se escrevesse em cima da cruz um título “Este é o Rei dos Judeus” em letras gregas, romanas e hebraicas.

Pilatos, embora fosse homem letrado e culto, ignorou a verdade trazida por Cristo Jesus, pois conhecia apenas o conceito temporal de “verdade” dos homens de sua época. Sabia Pilatos que a verdade para o grego (“aletheia”) era um conceito ligado ao presente; e que para os romanos (do latim “veritas”) era um conceito inerente ao passado, ligado a um fato preexistente e, por fim, sabia que, no hebraico (“emunhah”), o conceito de verdade estava relacionado ao futuro. Por isso, foi o título sobre a cruz escrito em três línguas.

Quem vive “à la lettre” (do francês: à letra), não consegue compreender a verdade revelada por Jesus e caminha para fenecer, porquanto a letra mata (alusão à morte espiritual). A verdade pregada por Cristo não se referia ao conceito humano temporal; não era a verdade de ontem, de hoje e tampouco a de amanhã. Era a verdade para a vida eterna, para a salvação, ou seja, era um conceito que se perpetuaria. No entanto, o presidente Pilatos, tal como acontece nos dias de hoje, não quis ouvir a verdade divina, crucificando-a, pois, em seu coração.

Atualmente, muitas pessoas não conseguem enxergar além da letra, pois preocupadas se encontram apenas com suas vaidades e com seus conceitos humanos; presas às suas filosofias arcaicas e escravas de sua própria necedade, menosprezam a verdade revelada, que somente pode ser entendida com o exercício incondicional da fé.

Como bem dito pelo Rei Salomão, “stultorum infinitus est numerus (do latim: o número dos estultos é infinito). E lamento muito ao perceber que ainda há alguns que vêem nas placas e denominações das inúmeras igrejas que por aí existem o caminho para a vida eterna, quando, na verdade, o Filho é o único caminho que leva ao Pai. Não imite Pilatos! Quem tem ouvidos, ouça!

*advogado criminalista, especialista em direito público pela Universidade Potiguar e ex-membro do Conselho Municipal de Segurança Pública